Doa alto, a costa parece imóvel. Os trubilhões amarelos se elevam da faixa de areia, na altura da cidade de Port-Étienne, atualmente Nouadhibou.
Sobre a pista de aterrisagem constantemente assolada , ventos terríveis. NO passado, os pilotos do Courrier Sud mal pousavam, jogavam os sacos do correio perto das rodas, e para impedir que o avião capotasse, as multidões saltintantes de nômades se penduravam nas asas. Logo o aparelhopartia para enfrentar o vento de areia.
Enfim, surge Saint-Louis do Senegal. Congelada em outro tempo, a cidade deixa entrever seus tetos vermelhos e seus jardins suspensos.
Baudry inclina as 14 toneladas de metal numa curva audaciosa. Depois, ele sobe sobre a lagoa de Barbarie,ao longo da antiga hidrobase, invadida por pescadores. O piloto vira atrás da grande mesquita. Quando os flutuadores saem, o avião desliza lentamente no eixo do rio para uma aterrisagem final.
Na manhã seguinte, decolam rumo a Dacar, levando a bordo um passageiro pra lá de especial: Roger Amilhat, 91 anos, mecânico de vôo da época, que não perde ocasião de expressar sua alegria:
No mais, apenas o diálogo entre Baudry e um controlador encolerizado ouvido pelo rádio; não deixava de ser engraçado. O preposto da torre de controle inpunha um procedimento enfadonho ao piloto, que se esforçava em explicar que se tratava de um vôo comemorativo num avião velho e não um 747. Baudry encerra o diálogo abruptamente. Mais tarde, os pilotos se isolam na profundidade da noite. Uma longa consulta aos mapas meteorológicos. Amanahã, o Atlântico Sul!
Continua...
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