Fernando de Noronha, Segunda-Feira, 19 de Outubro

domingo, 29 de março de 2009



Após 12 horas de vôo, Fernando de Noronha surge no horizonte. Uma ilha estranha, rodeada de uma orla de espuma, cruzada por falésias austeras e angras recortadas que desfilam atrás da superfície envidraçada do avião. As franjas de areia e água cor de turquesa alegram as localidades desta reserva natural. Duas mil almas vivem no meio das pedras negras e das ervas, sobre este confete perdido, situado a 400 kilômetros da costa do Brasil. "O Catalina C-FCRR está autorizado a aterrisar na pista 12. Sopra um vento á 6 graus e 12 nós do eixo", conforme as informações que chegam a bordo. O aeroporto, único existente (!), estende-se sobre uma ponta rochosa, banhado por três lados por mar. A pista é terrivelmente pequena: menos de 700 metros.

A chegada é esportiva, na verdade... acrobática.
São 19:30 quando as rodas do hidroavião rangem sob o sol do posto avançadodo continente sul-americano.



Com seu uniforme de gala, o Major José Maria, da FAB, acolhe calorosamente a tripulação do avião. Uma quantidade de crianças agita a bandeira verde e amarela atrás das barreiras brancas do aeródromo.
Uma carreta carregada de tambores de combustíivel chega sob as asas do avião. Reina uma efervescência entre os homens do major, que armados de um regadorse ocupam em sifonar o líquido precioso. A cena não está muito distante da realidade dos abastecimentos da época gloriosa.
Depois de ter estabelecido quais as dependências da tripulação nos dormitórios do acampamento militar, o major levou-os para visitar seu reino.


Continua...

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São Paulo - Epílogo

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