Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 21 de Outubro.

sexta-feira, 3 de abril de 2009


Desde a decolagem em Toulouse, o PBY Catalina voou 43 horas e 50 minutos, sobre 9.000km, a uma velocidade média de 200km por hora. No Brasil, ele se apronta para sofrer, após dois dias, uma revisão mecânica geral, prevista após 50 horas de vôo.



A uma velocidade muito pequena, o "Pincesse des Étoiles" vira sobre o Cristo Redentor, que estende seus braços imensos sobre a floresta da Tijuca. Um T6 da FAB vem juntar-se ao hidroavião no céu da Cidade Maravilhosa. Asa contra asa, o antigo aparelho de treinamento, que data da 2° Guerra Mundial, abre caminho através do labirinto do relevo recortado. O Coronel Braga, 73 anos, figura lendária no Brasil, empunha os comandos. O fundador da Esquadrilha da Fumaça vem render homenagem á tripulação, depois de transpor o Pão de Açúcar, ele lança um brado; "Vive la France!", no rádio de bordo.

Além da enseada do botafogo, os dois aviões continuam, em sua formação, a voar até a orla de espumas de Copacabana. Depois, eles ultrapassam a confusão de favelas e arranha-céus. Finalmente eles atingem o aeroporto militar do Campo dos Afonsos, atrás da cornija: o Catalaina desliza agora pelos hangares que abrigaram um dia os aviões da Aeropostale e se imobiliza, exatamente diante dos dignatários militares impecavelmente alinhados. Baudry desce da carlinga.

Braga, vestido com elegante uniforme de piloto de caça, o aguarda ao pé da passarela, em posição de sentido.

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